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21fev 

Corupá recebe equipe do projeto cultural que vai desvendar receitas germânicas

Depois de Joinville e Campo Alegre, agora é a vez de Corupá – simpática cidade de 16 mil habitantes, no Vale do Itapocu, Norte de Santa Catarina – entrar no circuito do projeto cultural que está desvendando receitas germânicas com pelo menos 30 anos de história. Até julho, dez municípios com marcada colonização originária de países como Alemanha, Áustria e Suíça serão visitados pela equipe que lidera a pesquisa, totalizando vinte iguarias encontradas em restaurantes e outros estabelecimentos.

“O foco no projeto está na gastronomia criativa, que se define pela elaboração de pratos tradicionais ressaltando cores, sabores, aromas, e a adaptação â disponibilidade de insumos no Brasil”, esclarece Helga Tytlik, coordenadora técnica do levantamento. Outro requisito para a escolha das receitas é que seus insumos sejam fornecidos, de preferência, na própria cidade, de maneira a valorizar os produtores locais.

Um ingrediente de cada prato fará parte do mapeamento ilustrado da cadeia produtiva, para identificar onde, como e por quem é elaborado. Toda a pesquisa será divulgada em um site próprio, além do lançamento de um livro (impresso e digital) contemplando histórias e curiosidades recolhidas entre os produtores e de um documentário.

A equipe vai a Corupá nos dias 27 e 28 de fevereiro, com visitas a dois estabelecimentos locais. No Açougue Bosse, que oferece 150 itens de produção própria, entre coloniais e defumados, dois artigos estarão no foco da pesquisa: a salsicha Bockwurst e a linguiça pura Bosse – esta, uma receita que remonta aos pais do fundador do açougue, datada de 1958, e que mantém o processo de defumação natural característico tradição germânica.

O projeto também vai à Padaria Pão de Mel, conhecer a Kuka de Banana, receita inspirada no Streusselkuchen (“bolo de esfarelado” em alemão), recebendo este insumo extra devido ao extenso plantio de bananas que faz parte da identidade regional. A massa e a farofa desta delícia somam mais de 50 anos de história.

Sobre o projeto

“Saberes e Fazeres da Gastronomia Germânica – uma Abordagem Territorializada” é um projeto realizado pela Agência Cultural AqueleTrio, por meio do Programa de Incentivo à Cultura, o PIC, do Governo do Estado de Santa Catarina, aprovado pela Fundação Catarinense de Cultura, e conta com o apoio de Hotel Tannenhof e o incentivo de Havan, Urbano Alimentos, Ciser e Celesc.

Instagram do projeto: @gastronomia_identitaria.

16fev 

Fevereiro Laranja foca na conscientização e importância do diagnóstico precoce da leucemia

No Hospital Dona Helena, de Joinville (SC) o mês de fevereiro tem cor alaranjada – símbolo da campanha nacional para conscientização sobre o combate à leucemia. Ana Carolina Cardoso, da equipe de Hematologia do hospital, explica que se trata de uma doença que se inicia na medula óssea – a “fábrica” onde o sangue é produzido. A leucemia provoca o acúmulo de células doentes na medula, comprometendo, assim, todo o funcionamento das células sanguíneas.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer, Inca, a cada ano, mais de 10 mil novos casos de leucemia são diagnosticados no país – em torno de 6 mil casos entre os homens e quase 5 mil mulheres.

A médica explica que há diferentes tipos de leucemias – e somente a correta investigação pode identificar melhor e indicar os tratamentos. “O tratamento depende muito do subtipo da leucemia. Falando nas leucemias agudas, por exemplo, o tratamento tem a intenção de destruir as células cancerígenas e, consequentemente, retornar à produção das células normais”, detalha a hematologista.

Para isso, normalmente a base do tratamento é a poliquimioterapia. Mas, após uma avaliação de risco de cada tipo de leucemia, o transplante de medula óssea pode ser recomendado como parte do tratamento.

No entanto, manter os cuidados essenciais com a própria saúde se torna um dos fatores mais relevantes na prevenção e combate a essa e várias outras doenças.  Como explica a médica: “Não existe uma rotina de prevenção para a leucemia. É necessária atenção aos sintomas para uma avaliação precoce. Na maioria dos casos, não são encontrados fatores de risco que possam ser modificados.”

Por isso, é fundamental estar atento aos sinais:

  • sangramento nas gengivas e no nariz
  • inchaço no pescoço
  • cansaço
  • dores nos ossos e nas articulações
  • febre, que pode vir acompanhada de suores noturnos
  • perda de peso
  • aparecimento de manchas rochas ou avermelhadas na pele
  • dor e aumento da região abdominal

Em caso de suspeita, normalmente o profissional solicita alguns exames mais específicos, conhecidos como mielograma e imunofenotipagem. Nesse caso, é coletada uma pequena quantidade de medula óssea para avaliação.

Doação de sangue

O transplante de medula óssea não se realiza por processo cirúrgico. A avaliação se inicia quando o doador procura o hemocentro de sua cidade, retira cinco ml de sangue e seus dados são armazenados no banco. Quando, eventualmente, surgir um paciente que necessite do transplante – e que seja compatível –, o doador é chamado pelo hemocentro para fazer mais alguns exames complementares.

Após essa etapa e confirmadas as boas condições de doação, o doador é internado e irá passar por um destes dois processos: Punção: retirada da medula óssea pelo osso da bacia com uma agulha em centro cirúrgico, sob sedação, ou aférese, com a administração de um medicamento para melhorar a proliferação das células sadias.

“A doação é muito importante. O transplante de medula óssea é um gesto de amor”, conclui a hematologista Ana Carolina Cardoso.

 

15fev 

Jovem aprendiz do Hospital Dona Helena conquista primeiro lugar no vestibular da Udesc

Ela tem apenas 18 anos, é integrante do programa Jovem Aprendiz, do Hospital Dona Helena, atua na área de inovação. E acaba de ser aprovada em primeiro lugar no vestibular da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Vai cursar Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Seu nome é Larissa Colzani e é o orgulho da família – além dos vários amigos e colegas que cultivou na instituição.

Ao recordar o dia 5 de fevereiro, quando soube do resultado do vestibular, ela destaca a ansiedade de todos – principalmente do pai, que, momentos antes da divulgação da relação de aprovados, atualizava repetidamente a página da universidade – até que, finalmente, lá estava a tão esperada lista. E mais: o nome da moça em primeiro lugar.

“Foi uma gritaria tão grande que os vizinhos, com certeza, acharam que a gente era maluco”, sorri Larissa, que sempre foi uma ótima aluna, destacando-se por suas notas e dedicação, desde o ensino fundamental. Ela explica que faz questão de reconhecer e retribuir o esforço da família que, desde sua infância, priorizou a educação.

Os colegas de trabalho também estavam ansiosos pelo resultado e enviaram várias mensagens de parabéns, além de decorar sua mesa com balões e chocolates – que ela fez questão de registrar.

“A Larissa tem um enorme potencial de sucesso no Dona Helena. Estou muito feliz com a conquista. Ter contribuído com a escolha do curso e ainda com o processo de formação dela me deixa realizado. Mais uma vez, confirmamos que o hospital é formador de ótimos profissionais e, muito além disso, de grandes pessoas”, celebra Chander João Turcatti, gerente de Inovação do Hospital Dona Helena.

05fev 

Projeto cultural que vai mapear receitas germânicas tradicionais chega a Campo Alegre

A segunda rodada do projeto cultural nascido em Joinville, que vai mapear a cadeia produtiva de receitas germânicas tradicionais, ocorre em Campo Alegre, no Norte catarinense. Nesta quarta-feira, 8, a equipe visita dois estabelecimentos do município, para colher detalhes sobre a preparação de um doce muito apreciado por famílias de origem alemã na época de Natal e, logo após, sobre um quitute herdado da Holanda, onde teria sido criado no início do século 20.

A primeira escala será no café colonial Delícias da Lola. Muito frequentada por turistas, a casa é administrada pela proprietária Anelore Kohlbeck, que, ao lado da mãe, mantém uma pequena produção agropecuária e cuida, ela própria, das delícias servidas no café, como geleias, biscoitos e cucas. A receita selecionada para compor o projeto tem o nome original de “plätzchens”. São as célebres bolachinhas natalinas à base de melado, cobertas com glacê e temperadas com especiarias. “Com raízes profundas na tradição alemã, também chamadas de ‘docinhos secos’, as bolachas costumavam ser feitas reunindo as famílias em momentos de confraternização que já adiantavam o Natal”, revela Anderson Retzlaff, profissional de turismo que atua como produtor local do projeto.

Também nesta terça-feira, a equipe que atua na pesquisa de mapeamento será recebida pelos empreendedores da Cervejaria Monserrat. Um dos carros-chefes do lugar está entrando no roteiro do projeto cultural: o croquete de carne de ovelha, harmonizado com cerveja artesanal. Do original “kroketten”, trata-se de uma iguaria popular na Alemanha, um acompanhamento sob medida para assados, bifes, e para pratos mais tradicionais. A versão servida na Cervejaria Monserrat, adaptada pelo chef, é inspirada na receita popular que circula na região dos Países Baixos, e usa como base a carne de ovelha, por ser muito apreciada na região.

Depois de Campo Alegre, o trabalho engloba passagens por estabelecimentos de Corupá, Jaraguá do Sul, Blumenau, Schroeder, Timbó, Brusque, Pomerode e São Pedro de Alcântara, encerrando a programação, no início de junho. Toda a pesquisa será divulgada em um site próprio, além do lançamento de um livro (impresso e digital) contemplando histórias e curiosidades recolhidas entre os produtores e de um documentário.

“Saberes e Fazeres da Gastronomia Germânica – uma Abordagem Territorializada” é um projeto realizado pela Agência Cultural AqueleTrio, por meio do Programa de Incentivo à Cultura, o PIC, do Governo do Estado de Santa Catarina, aprovado pela Fundação Catarinense de Cultura, e conta com o apoio de Hotel Tannenhof e o incentivo de Havan, Urbano Alimentos, Ciser e Celesc.

Instagram do projeto: @gastronomia_identitaria.

01fev 

Hospital Dona Helena amplia parque tecnológico com compra de robô

Equipamento possibilitará procedimentos menos invasivos

Centro de excelência em serviços médicos, o Hospital Dona Helena anuncia a aquisição de equipamento para a realização de cirurgia robótica. Com tecnologia de última geração, o robô Da Vinci XI traz para Joinville (SC) a mais moderna e inovadora técnica cirúrgica da atualidade. Poucos centros hospitalares do país dispõem desse equipamento, que viabiliza procedimentos menos invasivos, em diversas áreas, como oncologia, ginecologia e urologia. É o único do modelo em Santa Catarina. Outro diferencial é que as cirurgias com auxílio do robô permitem uma recuperação mais rápida do paciente. O equipamento entra em operação no início do segundo semestre.

O diretor geral José Tadeu Chechi afirma que a aquisição faz parte do novo planejamento estratégico do Dona Helena, concluído em 2023, e que estabelece metas para os próximos cinco anos. “A modernização contínua do parque tecnológico, oferecendo a melhor assistência ao paciente, aliada aos fundamentos da humanização, é uma das diretrizes do planejamento”, comenta o executivo. “Temos um corpo clínico de alto nível, e, com o robô, ofereceremos condições ainda melhores de trabalho para o nosso time de médicos. Isso consolida o hospital como referência na região e no Estado em atendimento de excelência em saúde e cuidado.”

O Dona Helena, que completou 107 anos de fundação em 2023, figura entre os 100 melhores hospitais do Brasil, de acordo com a pesquisa internacional World’s Best Hospitals 2023, realizada pela revista norte-americana Newsweek.