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21mar 

Programa de Trainne do Hospital Dona Helena é reestruturado: mais oportunidades de formação e crescimento aos profissionais

Reformulado neste ano, pelo desafio de priorizar os profissionais internos que têm formação em Enfermagem, mas nunca exerceram a profissão, o Programa de Trainee do Hospital Dona Helena, de Joinville (SC), realiza uma pré-seleção semestral, na intenção de preencher os novos postos de trabalho.

A coordenadora de Enfermagem Patricia Grabowske Correa explica que essa iniciativa assume importância maior no mercado de trabalho dos profissionais da saúde, já que beneficia a formação – passando, também, por todas as etapas do processo de integração de novos funcionários. “Se, no mercado formal, são exigidos ao menos seis meses de experiência, no nosso programa, anunciamos a vaga primeiro internamente – e disponibilizamos um processo de seleção, em parceria com o setor de Recursos Humanos”, reforça.

A área de Recursos Humanos é que faz uma primeira análise do prontuário do candidato, considerando pontos como absenteísmo e performance de desempenho. Somente com a aprovação nesses critérios, considerados básicos, o candidato passa à etapa seguinte que é a anuência do gestor da área de seu interesse.

É o momento, então, de o profissional enfrentar uma terceira etapa da pré-seleção, que é a prova técnica específica – e que tem a notas de corte 6. Aprovado nessa fase, o candidato passa, então, à última e decisiva etapa, que é a entrevista com os gestores de RH e de Enfermagem. “Neste ano, tivemos um bom número de habilitados e a aprovação foi em torno de 50%”, explica a enfermeira coordenadora.

Por semestre – e, sobretudo, consideradas as necessidades de cada setor –, a instituição habilita cinco trainees à função de enfermeiro assistencial, após vencidas todas as etapas dessa pré-seleção, que inclui participar do Programa de Integração de Enfermagem e o Programa de Educação Continuada, que prevê pelo menos 15 dias de aulas abordando temas diversos da profissão.

Uma penúltima etapa, que dura em torno de seis meses, prevê uma espécie de job rotation – período em que ele vai atuar, alternadamente, em vários blocos, do bloco cirúrgico à maternidade, da emergência ao ambulatório clínico, por exemplo, iniciativa que visa proporcionar um conhecimento básico das várias áreas assistenciais em que poderá atuar.

Nesse período, o candidato é orientado a observar com atenção redobrada tudo que acontece à sua volta – para reunir subsídios que o permitam sugerir ações de melhoria para o setor ou atividade em que ele identifique essa possibilidade.

“Em todas as fases do programa, ele estará sendo constantemente avaliado pelos gestores – e todas as observações dessa jornada são consideradas na etapa final”, explica a enfermeira Patricia. A conclusão do programa é marcada por uma solenidade interna de formatura – e isso o credencia, então, a participar, formalmente, dos processos seletivos para novos cargos.

20mar 

Precisamos falar sobre transtornos alimentares

Um a cada quatro adultos brasileiros são obesos;
4 de março é o Dia Mundial da Obesidade

Gislaine Engelmann, nutricionista clínica do Hospital Dona Helena, de Joinville (SC)

A obesidade é classificada como uma doença crônica, ou seja, não tem cura, porém pode ser controlada por meio de mudanças comportamentais e de estilo de vida. Uma doença de causa multifatorial, envolvendo fatores genéticos, metabólicos, hormonais e comportamentais, a obesidade pode ser um fator determinante para o desenvolvimento de transtornos alimentares, como a transtorno de compulsão alimentar, a síndrome do comer noturno e a bulimia nervosa.

Define-se transtornos alimentares como transtornos psiquiátricos que contribuem negativamente para o controle alimentar e, consequentemente, para o controle de peso. O transtorno de compulsão alimentar é o mais frequente em pacientes com obesidade, apresentando índices de 30% a 50%, dependendo do grau de obesidade. O sintoma mais marcante do transtorno de compulsão alimentar é o episódio de compulsão alimentar, que se caracteriza pelo consumo de grande quantidade de calorias em um curto intervalo de tempo. A pessoa tem a sensação de perda de controle do que está comendo e da quantidade. O diagnóstico de transtorno de compulsão alimentar deve ser realizado feito por profissional especializado e o tratamento é multiprofissional, pelo caminho da terapia cognitivo comportamental conduzida por psicólogo e com acompanhamento por nutricionista.

Os demais transtornos alimentares são menos frequentes em pacientes obesos, se comparados ao transtorno de compulsão alimentar, porém é importante citá-los. A síndrome do comer noturno é caracterizada por episódios recorrentes de comer na madrugada ou por alimentação excessiva após o jantar. Já a bulimia nervosa atinge principalmente mulheres e se caracteriza por episódios de compulsão alimentar frequentes, acompanhados de métodos compensatórios inadequados. Além do acompanhamento nutricional e psicológico para diagnóstico e tratamento adequado, sugere-se o acompanhamento médico psiquiátrico para identificar a necessidade de medicamento adequado.

A falta de tratamento adequado para obesidade, além de influenciar no desenvolvimento dos transtornos alimentares, contribui para o surgimento de outras doenças crônicas como diabetes, hipertensão e dislipidemia, assim como temos observado nos estudos, pacientes obesos e desnutridos, devido à baixa qualidade nutricional da alimentação e também pacientes com baixa massa muscular.

O tratamento da obesidade depende de uma equipe especializada composta por nutricionista, psicólogo, médico endocrinologista e médico psiquiatra, para atuarem no controle metabólico e mudança comportamental.

Referência utilizada para desenvolver o texto: e-book “Transtornos alimentares e obesidade” (Abeso).

21fev 

Corupá recebe equipe do projeto cultural que vai desvendar receitas germânicas

Depois de Joinville e Campo Alegre, agora é a vez de Corupá – simpática cidade de 16 mil habitantes, no Vale do Itapocu, Norte de Santa Catarina – entrar no circuito do projeto cultural que está desvendando receitas germânicas com pelo menos 30 anos de história. Até julho, dez municípios com marcada colonização originária de países como Alemanha, Áustria e Suíça serão visitados pela equipe que lidera a pesquisa, totalizando vinte iguarias encontradas em restaurantes e outros estabelecimentos.

“O foco no projeto está na gastronomia criativa, que se define pela elaboração de pratos tradicionais ressaltando cores, sabores, aromas, e a adaptação â disponibilidade de insumos no Brasil”, esclarece Helga Tytlik, coordenadora técnica do levantamento. Outro requisito para a escolha das receitas é que seus insumos sejam fornecidos, de preferência, na própria cidade, de maneira a valorizar os produtores locais.

Um ingrediente de cada prato fará parte do mapeamento ilustrado da cadeia produtiva, para identificar onde, como e por quem é elaborado. Toda a pesquisa será divulgada em um site próprio, além do lançamento de um livro (impresso e digital) contemplando histórias e curiosidades recolhidas entre os produtores e de um documentário.

A equipe vai a Corupá nos dias 27 e 28 de fevereiro, com visitas a dois estabelecimentos locais. No Açougue Bosse, que oferece 150 itens de produção própria, entre coloniais e defumados, dois artigos estarão no foco da pesquisa: a salsicha Bockwurst e a linguiça pura Bosse – esta, uma receita que remonta aos pais do fundador do açougue, datada de 1958, e que mantém o processo de defumação natural característico tradição germânica.

O projeto também vai à Padaria Pão de Mel, conhecer a Kuka de Banana, receita inspirada no Streusselkuchen (“bolo de esfarelado” em alemão), recebendo este insumo extra devido ao extenso plantio de bananas que faz parte da identidade regional. A massa e a farofa desta delícia somam mais de 50 anos de história.

Sobre o projeto

“Saberes e Fazeres da Gastronomia Germânica – uma Abordagem Territorializada” é um projeto realizado pela Agência Cultural AqueleTrio, por meio do Programa de Incentivo à Cultura, o PIC, do Governo do Estado de Santa Catarina, aprovado pela Fundação Catarinense de Cultura, e conta com o apoio de Hotel Tannenhof e o incentivo de Havan, Urbano Alimentos, Ciser e Celesc.

Instagram do projeto: @gastronomia_identitaria.

16fev 

Fevereiro Laranja foca na conscientização e importância do diagnóstico precoce da leucemia

No Hospital Dona Helena, de Joinville (SC) o mês de fevereiro tem cor alaranjada – símbolo da campanha nacional para conscientização sobre o combate à leucemia. Ana Carolina Cardoso, da equipe de Hematologia do hospital, explica que se trata de uma doença que se inicia na medula óssea – a “fábrica” onde o sangue é produzido. A leucemia provoca o acúmulo de células doentes na medula, comprometendo, assim, todo o funcionamento das células sanguíneas.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer, Inca, a cada ano, mais de 10 mil novos casos de leucemia são diagnosticados no país – em torno de 6 mil casos entre os homens e quase 5 mil mulheres.

A médica explica que há diferentes tipos de leucemias – e somente a correta investigação pode identificar melhor e indicar os tratamentos. “O tratamento depende muito do subtipo da leucemia. Falando nas leucemias agudas, por exemplo, o tratamento tem a intenção de destruir as células cancerígenas e, consequentemente, retornar à produção das células normais”, detalha a hematologista.

Para isso, normalmente a base do tratamento é a poliquimioterapia. Mas, após uma avaliação de risco de cada tipo de leucemia, o transplante de medula óssea pode ser recomendado como parte do tratamento.

No entanto, manter os cuidados essenciais com a própria saúde se torna um dos fatores mais relevantes na prevenção e combate a essa e várias outras doenças.  Como explica a médica: “Não existe uma rotina de prevenção para a leucemia. É necessária atenção aos sintomas para uma avaliação precoce. Na maioria dos casos, não são encontrados fatores de risco que possam ser modificados.”

Por isso, é fundamental estar atento aos sinais:

  • sangramento nas gengivas e no nariz
  • inchaço no pescoço
  • cansaço
  • dores nos ossos e nas articulações
  • febre, que pode vir acompanhada de suores noturnos
  • perda de peso
  • aparecimento de manchas rochas ou avermelhadas na pele
  • dor e aumento da região abdominal

Em caso de suspeita, normalmente o profissional solicita alguns exames mais específicos, conhecidos como mielograma e imunofenotipagem. Nesse caso, é coletada uma pequena quantidade de medula óssea para avaliação.

Doação de sangue

O transplante de medula óssea não se realiza por processo cirúrgico. A avaliação se inicia quando o doador procura o hemocentro de sua cidade, retira cinco ml de sangue e seus dados são armazenados no banco. Quando, eventualmente, surgir um paciente que necessite do transplante – e que seja compatível –, o doador é chamado pelo hemocentro para fazer mais alguns exames complementares.

Após essa etapa e confirmadas as boas condições de doação, o doador é internado e irá passar por um destes dois processos: Punção: retirada da medula óssea pelo osso da bacia com uma agulha em centro cirúrgico, sob sedação, ou aférese, com a administração de um medicamento para melhorar a proliferação das células sadias.

“A doação é muito importante. O transplante de medula óssea é um gesto de amor”, conclui a hematologista Ana Carolina Cardoso.

 

15fev 

Jovem aprendiz do Hospital Dona Helena conquista primeiro lugar no vestibular da Udesc

Ela tem apenas 18 anos, é integrante do programa Jovem Aprendiz, do Hospital Dona Helena, atua na área de inovação. E acaba de ser aprovada em primeiro lugar no vestibular da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Vai cursar Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Seu nome é Larissa Colzani e é o orgulho da família – além dos vários amigos e colegas que cultivou na instituição.

Ao recordar o dia 5 de fevereiro, quando soube do resultado do vestibular, ela destaca a ansiedade de todos – principalmente do pai, que, momentos antes da divulgação da relação de aprovados, atualizava repetidamente a página da universidade – até que, finalmente, lá estava a tão esperada lista. E mais: o nome da moça em primeiro lugar.

“Foi uma gritaria tão grande que os vizinhos, com certeza, acharam que a gente era maluco”, sorri Larissa, que sempre foi uma ótima aluna, destacando-se por suas notas e dedicação, desde o ensino fundamental. Ela explica que faz questão de reconhecer e retribuir o esforço da família que, desde sua infância, priorizou a educação.

Os colegas de trabalho também estavam ansiosos pelo resultado e enviaram várias mensagens de parabéns, além de decorar sua mesa com balões e chocolates – que ela fez questão de registrar.

“A Larissa tem um enorme potencial de sucesso no Dona Helena. Estou muito feliz com a conquista. Ter contribuído com a escolha do curso e ainda com o processo de formação dela me deixa realizado. Mais uma vez, confirmamos que o hospital é formador de ótimos profissionais e, muito além disso, de grandes pessoas”, celebra Chander João Turcatti, gerente de Inovação do Hospital Dona Helena.